segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Brincamos a toda hora frente aos espelhos, frente aos dias ... ironias a invadir nossas moradias transfigurando nossa rebeldia.
Um caminho de andar longínquo, labirinto intrínseco de vertigem e pânico ... tirânico soberano que devora nossos sonhos, senhor de vários enganos a esganar nossos planos ... ser humano.
Esperamos sempre por um futuro melhor, anos dourados de resplandecência glória, imagem imprópria, pois as somas deduzem a vil memoria ... estamos como em um coma profundo, ouvidos entupidos, olhos escondidos.
Fazem e desfazem, agem e desagem ... paisagem sem árvores, sem mares ... cabarés fedorentos junto aos cais do firmamento.
Imaginemos nós mesmos, descalços e sem medos ... sem receio de tombar o caro dos ventos, inverter os ponteiros do tempo ... lento tempo das mudanças humanas ... vento a trazer nossos elementos.
s/d

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