quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Sorrio para ti meu maior desafio, meu maior inimigo. Te desafio a também sorrir, a rir deste mundo não limpo ... tu que desafina as cordas da vida, que impregna o ar com teu fétido lamentar.



Escute as alegrias, as verdadeiras alegrias; pois elas destruíram tuas alegorias te pondo frente a frente com as moscas de um verde negrume, o teu cérebro transborda em estrume ... ser sem virtude.



Não me importarei com tuas maledicências, medíocres falências de tua língua ... ingua nascente sobre as axilas de um doente ... dor de dente de incomodo presente, refletes um futuro longínquo a onde teremos vencido a fome dos homens e a ignorância daqueles que devoram estes famintos homens.



Comerás as ervas daninhas que crescem nas esquinas, dormirás nas pedras úmidas das masmorras sem vida ... a ida é a própria vinda, é a inconstante via que nos acessa a uma insana melodia ... luz de um novo dia, dia de um novo conhecer, esquecer da ganância faminta, padecer apenas diante a velhice tranquila.

(sem data)

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