Vá malefício, retorne ao teu dono desde o inicio, não me venhas perturbar, pois com minha vida não há de acabar.
Sou um pássaro aprisionado, que com a natureza perdeu o contato, mas sei o destino dos ventos, sempre estive ao relento ... relendo as páginas não escritas, me perdendo na ironia da vida.
Faz me rir esta tua pouco imatura maldade, esta tua crua ingenuidade. Procura para os teus grilhões os que gostam de escravizar, os que se sentem em guerra mesmo estando em uma cratera.
Sinto os teus olhos em meus passos, em meu encalço ... estou descalço para melhor sentir as brasas desta fogueira não adormecida, acordo em um salto por te ver como um asno. Novamente te digo que vá, procure o teu mestre e desfrute com ele o seu próprio mal.
Novamente te digo que se vá malefício daninho, aconchegue-se junto ao teu dono mesquinho, este vil prostituído que vende sua alma a todo instante, que vive uma mentira incessante.
E assim se façam as trevas de tuas próprias costelas ... sequelas ... mazelas a quem espera destruir, a quem sente prazer em mentir.
Sinto os teus olhos em meus passos, em meu encalço ... estou descalço para melhor sentir as brasas desta fogueira não adormecida, acordo em um salto por te ver como um asno. Novamente te digo que vá, procure o teu mestre e desfrute com ele o seu próprio mal.
Novamente te digo que se vá malefício daninho, aconchegue-se junto ao teu dono mesquinho, este vil prostituído que vende sua alma a todo instante, que vive uma mentira incessante.
E assim se façam as trevas de tuas próprias costelas ... sequelas ... mazelas a quem espera destruir, a quem sente prazer em mentir.
15/12/1992
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